domingo, 28 de setembro de 2014

RFC 2460



Este documento técnico foi desenvolvido para a nova tecnologia do protocolo IPv6, que substituirá o atual IPv4. Foi publicado em 1998 para especificar o uso deste protocolo.

Uma das características do IPv6 é o Cabeçalho de Extensão, um transmissor pode optar e escolher que cabeçalhos de extensão incluam num determinado datagrama e quais omitir. Assim, os cabeçalhos de extensão fornecem flexibilidade máxima. Esta função é semelhante ao IPv4.

De modo a tratar opções, o IPv6 apresenta um esquema de módulos: a informação adicional é transmitida através dos cabeçalhos de extensão. Este esquema fornece ao IPv6 flexibilidade para transportar informação relevante para encaminhamento e aplicações, bem como fornecer mecanismos de segurança, fragmentação, qualidade de serviço e gestão de rede, com escalabilidade ilimitada. Na medida em que estes módulos são opcionais, este esquema ajuda ainda a reduzir o custo de processamento de pacotes IPv6.

Os cabeçalhos de extensão são colocados entre o cabeçalho IPv6 e o cabeçalho do protocolo de transporte, estando ligados entre si pelo campo Próximo Cabeçalho (Next Header), formando uma cadeia. Ao serem processados sequencialmente pelo destinatário, se for encontrado um tipo de cabeçalho desconhecido, este deverá descartar o pacote e enviar uma mensagem de erro ao originador por ICMP - Internet Control Message Protocol.





Atualmente, encontram-se já definidos os seguintes cabeçalhos de extensão:


  • Opções nó-a-nó (Hop-by-Hop Options). Usado para transportar informação opcional que tem de ser examinada por cada nó ao longo do caminho do pacote.
  • Opções de Destino IPv6 (Destination Options Header). Usado para transportar informação opcional a ser analisada apenas no destino do pacote.
  • Encaminhamento (Routing Header). Usado por uma fonte IPv6 para listar um ou mais nós intermerdiários que devem ser visitados até o pacote chegar ao destino.
  • Fragmentação (Fragmentation Header). Usado para enviar módulos de dados maiores do que a Maximum Transmit Unit (MTU) de um caminho.
  • Autenticação (Authentication Header). Usado para providenciar autenticação e garantia de integridade aos pacotes IPv6.
  • Encapsulamento de dados de segurança (Encapsulating Security Payload Header). 
  • Encriptação (IPv6 Encryption Header). Usado para providenciar confidencialidade e integridade através da encriptação de dados.
  • Opções de Destino IPv6 (End-to-End Option Header). Usado para o transporte de informação opcional que apenas necessita de ser examinada pelo nó destino de um pacote. Este cabeçalho pode surgir duas vezes no mesmo datagrama.

TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO POR CAMPO PRÓXIMO (NFC)


            A NFC uma nova tecnologia de comunicação sem fio. É uma especificação que permite a comunicação sem fio (wireless) entre dois dispositivos (não mais que isso), mediante uma simples aproximação entre eles, sem que o usuário tenha que digitar senhas, clicar em botões ou realizar alguma ação do tipo para estabelecer a conexão. Por isto o nome: Near Field Communication - Comunicação de Campo Próximo.

Esta tecnologia surgiu em 2002 através das empresas Philips (Holandesa) e Sony (Japonesa). Desde o inicio, a ideia foi fazer com que esta tecnologia fosse implementada em dispositivos móveis no geral. Como: telefones celulares, tablets, crachás, cartões de bilhetes eletrônicos e qualquer outro item capaz de suportar a instalação de um chip NFC.
O princípio é simples: um deles faz o papel de Iniciador, respondendo pela tarefa de iniciar a comunicação e controlar a troca de informações. O outro faz o papel do Alvo, devendo responder às solicitações do Iniciador.
A comunicação é estabelecida mediante radiofrequência, a partir da faixa de 13,56 MHz, com a velocidade de transmissão de dados variando entre 106, 212 e 424 Kb/s (kilobits por segundo). Mais recentemente, passou a ser possível também trabalhar com a taxa máxima de 848 Kb/s, embora não oficialmente. A distância máxima entre os dois dispositivos normalmente é de 10 cm.


A transmissão pode ocorrer de dois modos:
>    Passivo: apenas um dos dispositivos (normalmente, o Iniciador) gera o sinal de radiofrequência da conexão. O segundo é apenas alimentado por este.
>    Ativo: no modo ativo, ambos os dispositivos geram o sinal de rádio. É o modo que é utilizado, por exemplo, em um sistema de pagamento envolvendo um smartphone e um receptor no caixa de uma loja.
Há de considerar ainda a existência de três modos de operação, que juntos aumentam as possibilidades de uso do padrão:
>    Leitura e gravação: tendo como base a comunicação passiva, permite leitura ou alteração de dados existentes em um dispositivo NFC, como um receptor que desconta créditos registrados em um cartão de viagens;
>    Peer-to-peer: é um modo para troca biredicional de informações entre os dois dispositivos, ou seja, cada um pode tanto receber quanto enviar dados para o outro. Pode ser útil, por exemplo, para a troca de arquivos entre dois celulares;
>    Emulação de cartão: neste modo, o dispositivo NFC pode se passar por um cartão inteligente, de forma que o aparelho leitor não consiga distinguir um do outro.
A tecnologia NFC utiliza o protocolo SWP (Single Wire Protocol). Trata-se de uma interface que oferece comunicação segura entre o cartão SIM (popularmente conhecido como "chip de celular") e o chip NFC do aparelho.

Exemplos


BikeIdentificator
É um sistema inovador de identificação, composto por dois chips, um RFID (Radio Frequency Identification ou Identificação por Rádio Frequência) e outro com tecnologia NFC de leitura simples, através de um PC ou através de um Smartphone compatível.


O BikeIdentificator é semelhante a um certificado de propriedade, exclusivo para a SUA Bicicleta, que lhe permite ao mesmo tempo, activar um alerta em caso de roubo da mesma.
Para que o BikeIdentificator funcione corretamente deve ser composto por dois chips (RFID e NFC), que são registados sobre a SUA bicicleta: um inserido no interior do quadro e o outro colado diretamente na parte superior do quadro. Depois da instalação física dos chips, o Revendedor acessa o site: www.bikeidentificator.net, cria um novo cliente e regista a SUA bicicleta em SEU nome. Após a criação do cliente, o revendedor entrega ao cliente os seus dados para futuro acesso ao portal. Posteriormente, o cliente pode complementar os seus dados no portal, adicionando fotos, dados técnicos e informações pessoais de modo a consolidar num único local toda a informação sobre a SUA Bicicleta.
Os benefícios desta tecnologia são:
1.           Garantia de possuir um certificado de propriedade, de modo a garantir/comprovar que a bicicleta é SUA;
2.           Registar e Programar o plano de manutenção da SUA bicicleta;
3.           Registar todas as melhorias (upgrades) de componentes feitos sobre a SUA bicicleta, como fotos de cada um desses componentes.
4.           Alerta De Roubo: Se a SUA bicicleta for roubada, é possível através do portal, ativar o "ALAMRE" de bicicleta roubada, que envia de imediato dois e-mails, um para a loja/revendedor que lhe vendeu o BikeIdentificator e  outro para ti, com a informação da SUA bicicleta e respectivos chips instalados na mesma.
5.           Caso algum dos chips RFID ou NFC seja lido, numa loja, evento desportivo ou simplesmente através de Telefone Celular compatível, o sistema BikeIdentificator envia automaticamente para o usuário um e-mail contendo a localização do chip lido, através de uma extrapolação via Google Maps. Deste modo, terá uma oportunidade exclusiva de encontrar a sua bicicleta e comprovar que a mesma é SUA.
Esta solução na Itália custa 25 euros, equivalente á R$ 77 (conforme cotação de hoje).





Biochip xNT




O segundo exemplo são os micros chips que possuem a tecnologia NFC, conhecidos como Biochip xNT. é a primeira tag NFC do mundo que pode ser implantada no corpo humano. Ele permite que os ''cyborgs'', e os biohackers, destranquem portas, telefones, façam login em computadores, liguem veículos, entre outros, apenas aproximando a mão de um leitor. Também permite compartilhar contatos, vídeos do youtube, páginas do facebook, e muito mais com seus amigos apenas lendo o implante, usando qualquer smartphone, tablet, computador, entre outros que tenham suporte a NFC.

O chip tem um identificador único e imutável, 144 bytes de memória programável pelo usuário, Wireless Standard ISO 14443-A, NFC compatível com o tipo 2 (garantindo o funcionamento habilitado em dispositivos móveis).
O chip tem 2mm por 12mm(2x12), e é feito, internamente, de chumboborosilicato bio-compatível. Tem aproximadamente o tamanho de um grão de arroz. 

O revestimento do chip é feito em vidro Schott 8625 bio-compatível, que é um tipo comum de vidro utilizado em dispositivos implantáveis e próteses.

O chip é um dispositivo do tipo passivo, ou seja, não precisa de bateria e fica desativado (totalmente inerte) até que se aproxime do leitor NFC o suficiente para ser detectado.






                 www.bikeidentificator.net

                 https://www.youtube.com/watch?v=odxccrlh_wo