sábado, 6 de setembro de 2014

DECÁLOGO DA WEB BRASILEIRA


Este tema surgiu através da ideia de um jurista italiano chamado Stefano Rodotà. Esta ideia é consolidar o direito e garantias básicas para a utilização e desenvolvimento da internet.

A web brasileira também possui seu decálogo, regido pelo w3c.br. A internet tem alcance global e todos os seus usuários devem ser regidos por normas, criando princípios para que a web esteja disponível para todos, sendo universal, diversificada e democrática.

A “Lista de Direitos” no Brasil estabelece ideias aos usuários da web como: padronizar o ambiente da internet para o âmbito universal. Onde, novos padrões internacionais serão aceitos e debatidos, e serão documentados publicamente.

Alguns pontos importantes do decálogo da internet brasileira:

·    Todos devem acessar a web de qualquer região, mesmo que seja remota, e com qualquer dispositivo;
· Garante que a web não possui “status”, ou seja, independente da condição financeira ou física do individuo. O acesso deve abranger todos os segmentos, criando novas oportunidades de negócios, novos conhecimentos e para progressão da humanidade, através da comunicação na rede;
·  A evolução deve ser inclusiva. Garantido as pessoas com restrições física ou motoras o seu acesso. Assim, como as crianças e aos idosos;
·  A web diversificada para que todos possam compartilhar suas ideias e aumentar seu nível de conhecimento, aprendendo mais com outros autores;
· Garantir a democracia ao individuo, é o mesmo que garantir o livre desenvolvimento de aplicações na Web com base em dados abertos e públicos;
·  Até mesmo os lugares longínquos devem possuir acesso, para garantir seu desenvolvimento social;
· Garantir a preservação dos dados que envolvem a história nacional, com isto as próximas gerações estarão vivendo a história do passado da nação.



O MARCO CIVIL DA INTERNET



O Marco Civil da Internet é uma lei para regulamentar o acesso da internet no Brasil, visando estabelecer direitos e deveres para o cidadão brasileiro que utiliza a internet, lembrando que esta lei é vigorada apenas em território nacional.
Lei fundamentada em três pilares, que são: a privacidade dos usuários, a liberdade de expressão e a neutralidade da rede.
O direito que rege a Privacidade do usuário garante que não será violada a sua vida pessoal, a qualidade da conexão deverá ser mantida, conforme contrato estabelecido pelo prestador de serviço, e as informações pessoais do usuário serão repassadas para terceiros com sua permissão ou mediante ordem judicial.
A Neutralidade garante que as empresas prestadoras de serviços não poderão bloquear alguns acessos, assim, ocasionando cobranças indevidas ao consumidor.
Os registros de conexão deverão ser mantidos pelas prestadoras no prazo de um ano, mas, os registros de acessos a aplicativos o prazo é de seis meses.
A responsabilidade, do conteúdo postado considerado impróprio ou que ocasione ofensa á terceiros, será do usuário. As empresas prestadoras de serviços não poderão ser punidas. Todavia, os sites de mídia social, como exemplo, o facebook, poderão ser punidos se não cumprirem o mandato judicial de exclusão do conteúdo publicado.
 O governo também terá seus deveres no Marco Civil, que será propagar a internet para o cidadão e ensina-lo a utilizar a internet, focando na redução das desigualdades.
Esta lei já esta em vigor, e foi sancionada pela Presidenta Dilma Roussef. Sendo, mais uma maneira do governo intervir na democracia e controlar o cidadão.




COMUTAÇÃO POR CIRCUITO E PACOTES


A comutação é a interligação entre dois ou mais pontos. Este termo surgiu nas Redes Públicas de Telefonia. Os tipos de rede de comutação é a de circuitos e de pacotes. Vamos entende-las:


COMUTAÇÃO POR CIRCUITO

Usamos este tipo ao realizar uma ligação, por exemplo. É usada no tráfego da voz, sendo a base para o sistema de telefonia que estamos acostumados, conhecido como analógico. Utiliza três passos primordiais:

1.    Estabelecendo Circuito: Iniciando a ligação (origem) através do terminal (telefone), a operadora reserva os recursos necessários, começando os toques da chamada;
2.    Transferência da Voz: ocorre o estabelecimento do circuito, as conversas entre “origem e destino”;
3.    Desconexão do Circuito: termina a comunicação, a largura de banda é liberada em todos os equipamentos da comutação.

O tempo que o telefone do receptor leva para tocar logo depois do número discado é justamente o momento em que o sistema telefônico procura pela conexão física. Logo o sinal de chamada se propaga por todo o trajeto para que possa ser reconhecido.





COMUTAÇÃO POR PACOTES

A comutação de pacotes é a técnica que envia uma mensagem de dados dividida em pequenas unidades chamadas de pacotes. A comutação de pacotes é mais tolerante a falhas em relação a comutação de circuitos, pois os pacotes podem percorrer caminhos alternativos até o destino de forma a contornar os equipamentos de comutação inativos.
Nesse tipo de comutação, não há a reserva prévia de largura de banda, e assim, também não há o desperdício de recursos. Usamos este tipo de comutação na tecnologia VoIP.







AS TENDÊNCIAS DAS TECNOLOGIAS EXPONENCIAIS E SEUS EXEMPLOS

A Lei de Moore, que vimos no post anterior, descreve um padrão de crescimento exponencial. Isto porque, as tendências exponenciais da tecnologia progridem conforme o aumento na taxa de inovação tecnológica. Ou seja, o crescimento exponencial é a recente evolução em todos os eixos voltados para a tecnologia.
Avaliando as tendências, encontramos a Tecnologia disruptiva e a Tecnologia da Desmaterialização.

A Tecnologia Disruptiva ou Inovação Disruptiva é um termo que descreve a inovação tecnológica nos produtos e serviços que conhecemos. Ou seja, destroem o que existe, atendendo as mesmas exigências dos consumidores, com enormes diferenças significativas, utilizando algo completamente diferente e novo. Assim, podendo criar novos mercados e acabar com os mercados que existem.
Exemplo desta tecnologia é a comunicação via telefone, prática comum em nossa sociedade. Antes utilizávamos o telefone analógico, uma conexão realizada por três fases. Na primeira, a prestadora envia o sinal para o telefone do destino. Segunda, acontece a transferência de dados, a conversação por voz. Terceira e última, o fim da ligação. Hoje, como inovação, temos o VOIP (Voz sobre IP), conseguimos conversar por telefone utilizando a internet e com um custo menor.
Esta tecnologia, surgiu na década de 90, ficou popular após a expansão da internet banda larga.  Podemos também conversar através do computador, utilizando softwares que realizam a função de um aparelho telefônico, como o popular Skype.



A Tecnologia da Desmaterialização é tornar algo físico em virtual. Como assim? Utilizar produtos (que antes eram tangíveis) através da internet e sem custo.
Um exemplo clássico é uma locadora de filmes. Quem jamais alugou um filme? Sinceramente, não conheço. Hoje, os filmes recém-lançados no cinema, ou antes, do lançamento, encontram-se na internet, basta fazer uma pesquisa rápida. Podemos citar outros exemplos, como cd’s de músicas, as fotos.

Na era digital, muitos objetos estão tornando-se virtuais e com acesso imediato na rede mundial (internet).

LEI DE MOORE

Hoje, “compramos um novo computador, levamos para casa e assim que terminamos de tirá-lo da caixa vemos um anúncio de um novo computador que acabou de chegar nas lojas e que tornou o recém comprado computador obsoleto”. Este avanço tecnológico é baseado na Lei de Moore.
Essa lei surgiu em abril do ano de 1965, foi criada pelo co-fundador da Empresa Intel e o criador do Circuito Integrado, o Sr. Gordon Earl Moore. O principio desta Lei refere-se ao aumento dos processadores dos computadores[1] ao longo dos anos. Afirmando que a cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobram, mas os custos permanecem os mesmos.
Em outubro de 2007, ao participar da IDF – Intel Developer Forum (Fórum de Desenvolvimento da Intel), o Sr. Moore concedeu uma entrevista para a apresentadora de uma rádio dos EUA chamada technician, onde arriscou afirmar que “a sua lei se manterá viva por mais 5 gerações de processadores”. Segundo Moore, no decorrer dos anos, “os computadores entenderão tudo o que falamos e entenderá as situações que vivemos. Quando chegarmos a este ponto, interagiremos com nossos computadores, assim, poderemos ter uma conversa inteligente com nossas máquinas”.
As empresas fabricantes de transistores, memórias RAM, placas de vídeo e chipsets, se baseiam nesta lei para continuar inovando, aumentando as suas metas de produção e investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento.
Com base nesta Lei, o custo por componente e o custo por circuito criaram um efeito equilibrador na indústria e resultaram em uma tendência evolutiva linear.
Aumentando o número de componentes em um circuito integrado os dispositivos se tornarão mais poderosos e menores. Hoje, por exemplo, os smartphones e os tablets tem processamento igual ou superior ao de muitos computadores. Isto se deve, aos avanços na produção de circuitos.
Conclui-se que a Lei de Moore induziu a inovação e o crescimento tecnológico que vivemos.





[1] Os computadores refere-se a informática de modo global, não sobre os computadores domésticos.