Hoje, “compramos um
novo computador, levamos para casa e assim que terminamos de tirá-lo da caixa vemos
um anúncio de um novo computador que acabou de chegar nas lojas e que tornou o recém
comprado computador obsoleto”. Este avanço tecnológico é baseado na Lei
de Moore.
Essa lei surgiu em abril
do ano de 1965, foi criada pelo co-fundador da Empresa Intel e o criador do Circuito Integrado, o Sr. Gordon Earl Moore. O principio desta
Lei refere-se ao aumento dos processadores dos computadores[1] ao
longo dos anos. Afirmando que a cada 18 meses a capacidade de processamento dos
computadores dobram, mas os custos permanecem os mesmos.
Em outubro de 2007, ao participar da IDF – Intel Developer Forum (Fórum de Desenvolvimento da Intel), o
Sr. Moore concedeu uma entrevista para a apresentadora de uma rádio dos EUA
chamada technician, onde arriscou afirmar que “a sua lei se manterá viva por
mais 5 gerações de processadores”. Segundo Moore, no decorrer dos anos, “os
computadores entenderão tudo o que falamos e entenderá as situações que vivemos.
Quando chegarmos a este ponto, interagiremos com nossos computadores, assim,
poderemos ter uma conversa inteligente com nossas máquinas”.
As empresas fabricantes de transistores, memórias RAM, placas de
vídeo e chipsets, se baseiam nesta lei para continuar inovando, aumentando as
suas metas de produção e investindo pesado em pesquisa e desenvolvimento.
Com base nesta Lei, o custo por componente e o
custo por circuito criaram um efeito equilibrador na indústria e resultaram em
uma tendência evolutiva linear.
Aumentando o número de componentes em um circuito
integrado os dispositivos se tornarão mais poderosos e menores. Hoje, por
exemplo, os smartphones e os tablets tem processamento igual ou superior ao de
muitos computadores. Isto se deve, aos avanços na produção de circuitos.
Conclui-se que a Lei de Moore induziu a inovação
e o crescimento tecnológico que vivemos.
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